Kizomba, a nova onda musical da Europa

O Brasil está naquela de Rio de Janeiro capital do Rock. A musica brasileira, desde 1964, vem sofrendo uma degeneração, que se consolidou com o Rock Rio.

Uma completa estrangeirização cultural. Talvez chegue aqui a onda do Kizomba, e com ela a volta do samba.

 

 

Lisboa, capital da Kizomba

 

 

(Foto: Jordi Burch)

(Foto: Jordi Burch)

 

Dos subúrbios de Lisboa para o mundo, está a acontecer uma revolução musical em Portugal. E ninguém tinha reparado.

A mulher tem saltos altos e pernas compridas, realçadas por umas calças justas e negras. A camisola, clara, tem uma gola larga – denuncia mais a linha de pescoço do que o peito. Tem o cabelo solto, brincos compridos, e a pele húmida do calor da dança. O homem segura-a nos braços, indica-lhe o caminho, mas dá-lhe o protagonismo inteirinho. Um, dois, três, um, dois, três. Toca uma kizomba de ritmo marcado, rostos encostados, segredos ao ouvido. Um, dois, três, um, dois, três. Na pista, a mulher sacode os pés, balança as ancas, roda e roda e roda. É africano o momento, ainda que os dançarinos nunca tenham posto um pé fora da Europa. Anda um calorzinho bom a tomar conta de Lisboa.

A cena aconteceu na última quinta-feira em Lisboa, numa discoteca no Parque das Nações. Mas podia ser em qualquer dia da semana, porque a kizomba tomou definitivamente conta da capital. Há festas constantes, mas é mais do que isso. Ontem à noite, por exemplo, o Meo Arena encheu-se para o Festival Dipanda, com artistas como Yuri da Cunha e Master Jake a marcar o compasso com ritmo de Angola. O cabo-verdiano Nelson Freitas vai tocar na maior sala de concertos do país a 28 deste mês, Anselmo Ralph a 8 de dezembro. Depois do verão mais angolano de sempre – com as canções destes artistas a ouvirem-se em todo o país, tanto nas discotecas das grandes cidades como nos bailes das pequenas aldeias –, o ritmo que se vai ouvir em Portugal nas próximas semanas só pode ser o de africanidade.

No último fim de semana, num bar de Figueira de Castelo Rodrigo, uma banda local tocavacovers para cinquenta pessoas e as únicas músicas que o público pedia para repetir eram Não Me Toca, Jajão ou Bô Tem Mel, êxitos maiores da nova onda de kizomba. «Nos últimos dois anos, as coisas mudaram muito», diz Anselmo Ralph. «O público português da kizomba, que era residual, representa hoje trinta por cento das vendas. Mas não é só isso. Portugal garante prestígio a um artista africano e é um passaporte para o resto da Europa.» Os concertos que o cantor angolano tem feito em Londres, Luxemburgo, França e Suíça são disso exemplo. «Primeiro vinham só emigrantes portugueses, agora vem cada vez mais público local», diz o sétimo cantor mais rico de África, segundo a revista Forbes. «Estou a compor em inglês e em espanhol, para internacionalizar o meu internacionalizar o meu som no próximo ano. Já é tempo de perder­mos a vergonha, de mostrarmos a nossa mú­sica ao mundo.»

Revistas como a Time Out de Londres e a americana Seattle Magazine têm escrito re­gularmente sobre a nova onda de kizomba que se ouve nos clubes destas cidades. Os Bu­raka Som Sistema, apesar de seguirem ou­tro caminho na batida africana, andam há anos a recolher elogios no The New York Ti­mes, e Marfox, um DJ de origem santomen­se que cresceu nos bairros de lata da capi­tal, criou uma batida negra que a Rolling Sto­ne disse ser uma das dez coisas mais quentes que o mundo podia esperar em 2014.

Em Toronto, no Canadá, fazem-se fes­tas de kizomba na rua durante o verão e na Austrália há dois festivais de música e dança dedicados ao ritmo africano – em Sydney e em Melbourne. «A kizomba é a nova salsa. É apenas uma questão de tem­po até tomar o lugar que a música e a dan­ça latinas tiveram nos últimos vinte anos», vaticina o cabo-verdiano Nelson Freitas – cuja música I Steel Feel for You esteve em quarto lugar no top australiano. «Mas que Portugal – especialmente Lisboa – é o epi­centro desse fenómeno.»

É impossível calcular quantos milhões fatura a kizomba, em Portugal ou no mun­do, mas há indicadores preciosos. A canção Bô Tem Mel, de Freitas, esteve 42 semanas seguidas no top 50 de singles portugueses. O álbum A Dor do Cupido, de Anselmo Ralph, chegou ao primeiro lugar no topde vendas – e foi a primeira vez que isso aconteceu com um artista africano. O videoclip de Não Me Toca, de Ralph, vai em mais de 36 milhões de visualizações no YouTube – e a versão satírica que Rui Unas fez da mesma canção, adaptando a letra à crise económica portuguesa, tem mais 2,5 milhões de cliques.

O investimento é cuidado. A produ­ção dos telediscos é grande – e isso expli­ca porque se espalham tão rapidamente nas redes sociais. «Apesar de ainda haver um preconceito intelectual em relação a este tipo de música, tentamos ter o má­ximo de qualidade no que fazemos», diz Ralph. «Gravamos em bons estúdios, pro­duzimos bons vídeos, damos bons espetá­culos. Mesmo que a imprensa não ligue, o público reconhece o esforço e vem atrás.»

José Moura é um dos quatro fundado­res da Príncipe Discos, que produz novos artistas dos bairros africanos de Lisboa. «A kizomba não é uma coisa nova, o ritmo lânguido e sensual da música de África es­tá em Portugal pelo menos desde os anos setenta. Crescemos com ela. Mas agora há uma novidade, que é a mistura da ba­tida de sempre com os ritmos da black mu­sic.» Nos casos de maior sucesso – como Anselmo Ralph, Nelson Freitas, Yuri da Cunha ou B4 – há uma fusão de kizom­ba com o R&B de Beyoncé ou o hip hop de Jay-Z. Sons para as grandes massas, sejam em que língua forem. «Desde os anos no­venta que fomos inundados com a ideia de glamour da música negra. Mulheres, joias, carros, gangsters bem vestidos. E, aos pou­cos, tornou-se a aspiração de quem cres­ceu nesses anos. A kizomba explode agora porque o Portugal dos subúrbios, branco e negro, chegou à idade adulta.» Leia mais. Por Ricardo J. Rodrigues

 

 

A VOZ SECRETA DO AMOR ESCURO E A LUA DE GARCÍA LORCA

O jornaleiro

AI, VOZ SECRETA DO AMOR ESCURO

LORCA
Federico Garcia Lorca
(Tradução de Paulo Azevedo Chaves)

Ai, voz secreta do amor escuro!
ai, balido sem lãs! ai, ferida!
ai, agulha de mel, camélia partida!
ai, corrente sem mar, cidade sem muro!

Ai, noite imensa de perfil seguro,
montanha celestial de angústia erguida!
ai, cão nas entranhas, voz perseguida!
silêncio sem limite, lírio maduro!

Afasta de mim o gelo cálido do teu alento,
não queiras que eu me perca na profundeza
onde, sem fruto, gemem carne e firmamento.

Deixa o marfim do meu crânio com presteza,
apieda-te de mim, rompe meu desalento,
que também sou amor, que eu sou a Natureza!

A LUA DE LORCA

por Talis Andrade

Federico:
– Que tem teu divino
coração de festa

A menina:
– Tenho uma rosa
uma linda rosa
amarela

Federico:
– Ai menina
não se faça
tão bela

A menina:
– O sol
me fez…

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Ultiman detalles para la toma de posesión de Rousseff

En una lucha contra el reloj, empleados parlamentarios ajustan todos los detalles para la asunción de la presidenta reelecta, prevista para el 1 de enro.

Dilma Rousseff

 

A pesar del receso parlamentario, empleados del Congreso trabajan hoy en esa sede en la conclusión de los preparativos para la ceremonia de toma de posesión de la reelecta presidenta brasileña, Dilma Rousseff.

Apenas resta revisar algunos detalles para evitar cualquier falla en el protocolo, pues se montaron las alfombras en los pasillos que conducen al salón plenario, donde Rousseff será coronada para un segundo mandato, destacó Cláudia Lyra, secretaria general del Senado y responsable de la ceremonia.

De acuerdo con la agenda oficial del 1 de enero, el acto de toma de posesión comenzará a las 14:30 horas de Brasilia (17:30 utc), cuando la gobernante saldrá en un auto desde la Catedral Metropolitana hasta la sede del Congreso Nacional.

Será recibida allí por el presidente de la Cámara de Diputados y en el plenario de ese hemiciclo se efectuará el acto de toma de posesión. Posteriormente, Rousseff se trasladará hasta el Palacio de Planalto (sede de la Presidencia), donde hará un pronunciamiento a toda la nación.

Se prevé que en este primer discurso de inicio de un nuevo mandato, la dignataria anuncie las principales medidas a impulsar durante otros cuatros años al frente del país y exponga las acciones a emprender para retomar el crecimiento de la economía.

Tras el anuncio de los integrantes del gabinete, comenzará la fiesta popular de respaldo a la jefa de Estado, la cual será acompañada por otros actos todo el país.

Unos 400 agentes del cuerpo de seguridad legislativo se encargarán de garantizar el orden dentro del recinto parlamentario, donde también estarán los mandatarios y personalidades invitadas.

Efectivos de la Policía Federal y militares de las Fuerzas Armadas serán desplegados en las afueras del edificio del Congreso, mientras un total de 453 periodistas, entre reporteros y fotógrafos, fueron acreditadas para cubrir esta ceremonia.

El Partido de los Trabajadores, en el gobierno, convocó asimismo a sus militantes y aliados a participar este día en un gran festejo para manifestar su respaldo a la reelecta presidenta, conmemorar la continuación de los programas sociales y demandar la realización de reformas políticas. (ANSUR)

 

“Los medios instalaron un clima golpista”

JOÃO FERES JUNIOR, DEL LABORATORIO DE ESTUDIOS DE MEDIOS Y ESFERA PUBLICA DE LA UNIVERSIDAD FEDERAL DE RIO DE JANEIRO

 

El investigador fundamenta el diagnóstico en su seguimiento sistemático de la cadena Globo y otras empresas periodísticas durante y después de las elecciones del 26 de octubre. “La revista Veja realizó una maniobra desestabilizadora”, denunció.

indignados globo

 

Por Darío Pignotti/ Página 12

 

A partir del jueves, cuando comienza su segundo mandato presidencial, Dilma Rou-sseff “tendrá una agenda con varios problemas importantes, como el escándalo de Petrobras (del que ayer hubo nuevas revelaciones) y la posición golpista de los grandes medios”, resume João Feres Júnior.

El investigador de la Universidad Federal de Río de Janeiro fundamenta el diagnóstico en su seguimiento sistemático de la cadena Globo y otras empresas periodísticas durante y después de las elecciones del 26 de octubre en las que Dilma fue reelecta.

“El 23 de octubre, tres días antes de la votación, la revista Veja realizó una maniobra desestabilizadora, digamos directamente golpista, publicando un artículo destinado a confundir a los electores y evitar que ganara Dilma. Globo y los demás medios se acoplaron a esa noticia malintencionada. Al final esa trampa no surtió efecto, el candidato opositor, Aécio Neves, perdió por poco, pero perdió. La peculiaridad es que después del ballottage del 26 de octubre, el 27 los medios retomaron la campaña anti-Dilma buscando instalar un clima de ingobernabilidad que sigue hasta hoy”, sostiene, en diálogo con Página/12, João Feres Júnior.

Es el coordinador del “titulómetro” del Laboratorio de Estudios de Medios y Esfera Pública, a través del cual se realiza el análisis diario de una cobertura informativa “bastante envenada” contra el gobierno.

Desde el triunfo de la candidata del PT se respira un aire pesado en Brasilia, la capital política, y en San Pablo, el centro económico del país. El gobierno parece arrinconado ante la presión del capital financiero que impuso al neoliberal Joaquim Levy como ministro de Hacienda mientras el ex candidato Aécio Neves, avalado por su correligionario Fernando Henrique Cardoso, sugería un juicio político contra Rousseff por integrar una “asociación ilícita”.

En la principal avenida de San Pablo se repiten casi semanalmente las movilizaciones de ciudadanos bien vestidos y aseados pidiendo el retorno de las fuerzas armadas a lo que se suman “los titulares casi siempre exagerados sobre el escándalo por corrupción en Petrobras, que es un problema serio, pero que se instrumenta buscando que toda revelación nueva sirva para desgastar a la presidenta”, aseguró ayer a este diario el profesor Laurindo Leal Filho, de la Universidad de San Pablo.

Los diarios del sábado publicaron que Rousseff fue citada, no acusada, por un estudio de abogados norteamericano representante de inversores de la ciudad de Providence, que se dicen afectados por la depreciación de los papeles debido a las denuncias de irregularidades. Esta causa, promovida ante un tribunal de Nueva York, se agrega a otras impulsadas en esa ciudad por tenedores de títulos de la petrolera estatal, de capital abierto, que cotiza en Wall Street y San Pablo.

“Esta obsesión de la prensa contra la corrupción es algo reciente, es el discurso empleado para atacar a los gobiernos populares de Dilma y del ex presidente Lula. Antes los medios se comportaban de una forma diferente, durante el gobierno de Fernando Henrique Cardoso (cuando se demostraron los sobornos para reformar la Constitución y permitir su reelección) las denuncias de corrupción eran encajonadas”, compara Laurindo Leal Filho.

Y luego coincidió con su colega João Feres Júnior en la preocupación frente a las embestidas conservadoras en estos días previos a la toma de posesión de Dilma para un mandato que se prolongará hasta el 31 de diciembre de 2018.

En ese contexto de noticias y comentarios de alto impacto, Veja pronosticó ayer que el PT acabará disolviéndose. El análisis soslaya un dato que sólo un psicótico ignoraría: la agrupación de Dilma y Lula acaba de conquistar su cuarta presidencia consecutiva desde 2002 y una encuesta de este mes indica que a pesar del desgaste, tiene el 16 por ciento de respaldo, cuadruplicando el del Partido de la Socialdemocracia Brasileña, de Neves y Cardoso.

Los medios tradicionales son todos opositores y se comportan cada vez con mayor irresponsabilidad. La Asociación Nacional de Diarios dijo claramente que dado que los partidos opositores son débiles, esas empresas tienen que ocupar el papel de la oposición. Un papel casi golpista”, apunta Laurindo Leal Filho. “Lo que sucede hoy en Brasil no es igual al golpe de 2002 contra el presidente Hugo Chávez. La estrategia desestabilizadora contra Dilma se parece más al proceso que desembocó en los golpes institucionales que hubo en Honduras (derrocamiento de Manuel Zelaya 2009) y en Paraguay (contra Fernando Lugo en 2012). Y dado que conozco muy bien el comportamiento de la prensa brasileña me animo a decir que ese clima golpista va a continuar durante los próximos cuatro años de Dilma en el Palacio del Planalto.”

Leal Filho y José Feres Júnior participaron en el Fórum 21, donde decenas de intelectuales y académicos coincidieron en la urgencia de contener la espiral conservadora y disputar la “hegemonía” ideológica detentada por los oligopolios de la información y el entretenimiento.

“No tengo dudas de que la espina dorsal pasa por democratizar la comunicación, como ya lo hicieron los gobiernos de Argentina, Ecuador, sin olvidar que el pionero de este proceso fue Chávez”, planteó Joaquim Palhares, editor del sitio Carta Maior y coordinador del debate en el Forum 21 realizado hace 13 días. “El ex presidente Lula, el PT y las fuerzas progresistas están convencidos de que no puede postergarse la reforma de los medios”, redondeó Palhares.

Entre tanto, la semana pasada hubo una reunión de los movimientos sociales con los trabajadores urbanos sin techo a la cabeza (grupo que ha ganado protagonismo especialmente en San Pablo), además de sindicatos y partidos de izquierda, en la que se aprobó un plan de movilizaciones unitario para recuperar el terreno perdido ante el bloque conservador.

En el encuentro hubo cuestionamientos al ajuste fiscal que aplicará el nuevo titular de Hacienda, Joaquim Levy, se acordó defender los programas sociales e impulsar una asamblea constituyente por la reforma política en la que se anule el financiamiento empresarial de las campañas electorales. A pesar de los cuestionamientos a las políticas que se aplicarán a partir de enero, el tono del cónclave no fue hostil al gobierno y hubo comentarios de reconocimiento hacia Lula, impulsor de un frente para que “el gobierno de Dilma sea exitoso”, según planteó días atrás.

Para ello es necesario “reorganizar la base de alianzas que apoyan al gobierno, sumando a los sectores sociales ubicados más a la izquierda”, dijo Lula luego de conversar con el líder de la Central Unica de los Trabajadores, Vagner Freitas, y el referente de los Trabajadores Sin Techo, el joven psicólogo Guilherme Boulous.

Desde la reelección de su compañera Rousseff, Lula prefirió permanecer en San Pablo para aceitar el diálogo con las organizaciones populares y el PT. No se privó de cuestionar severamente el discurso desestabilizador de los medios (que distorsionan sus declaraciones diciendo que quiere implantar la censura a la prensa privada) y levantar la bandera de la reforma de las comunicaciones, a coro con la dirección del PT que acaba de saludar la nueva ley antimonopólica aprobada por el congreso uruguayo.

Las posiciones de Lula y el PT seguramente no caerán en saco roto: según trascendidos publicados este fin de semana, la presidenta designaría como ministro de Comunicaciones a Ricardo Berzoini, importante dirigente petista. Laurindo Leal Filho, ex auditor de la radio y televisión públicas, considera positiva la eventual nominación de Berzoini. “Es una persona que ha demostrado tener posiciones bastante claras sobre la democratización de los medios, es alguien con una larga actuación dentro del PT, que está completamente identificado con el ideario y los principios del partido.”

Cuando se le pregunta si Dilma llevará adelante cambios en el mapa de las comunicaciones, Leal Filho responde que no puede dar ninguna respuesta segura. Recuerda que al inicio de su gobierno, en 2010, Dilma quiso mantener una convivencia pacífica con Globo, le hizo concesiones, y descartó impulsar una ley para encuadrar a los grupos concentrados. “En esa época ella decía que el único control para los medios es el control remoto.”

Cuatro años después, la presidenta comprobó la ingratitud de la dinastía Marinho, dueña de Globo, responsable de la campaña desestabilizadora en curso que promete ser de largo aliento. “Ahora Dilma habla de la regulación económica de los medios. Esto fue un avance extraordinario, ella evolucionó, comprendió que eso del control remoto es una zoncera porque en Brasil el control remoto sólo sirve para ver la misma ideología repetida en varios canales con escenografías distintas”, cierra Laurindo Leal Filho.

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Una epidemia de asesinatos en Honduras

PARA LA ORGANIZACION MUNDIAL DE LA SALUD ES EL PAIS MAS VIOLENTO DE LAS AMERICAS

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Desde bancos hasta jugueterías tienen las entradas vigiladas por seguridad privada con ametralladoras. Los militares son los encargados de resguardar las escuelas y de cumplir las tareas que le correspondían a la policía, como sucede en México.

Berta Oliva, fundadora del Comité de Familiares de Detenidos Desaparecidos en Honduras (Cofadeh), traza un paralelismo con las peores épocas del terrorismo de Estado. “Los mismos actores del pasado –afirma– han creado esta inseguridad para vender después políticas de seguridad.”

Por Ezequiel Sánchez

Página/12 En Honduras

Desde Tegucigalpa

 

Honduras es un país repleto de armas, con un promedio de veinte asesinatos diarios que ha naturalizado la barbarie. Desde bancos hasta jugueterías tienen las entradas vigiladas por seguridad privada con ametralladoras. Por otro lado, los militares son los encargados de resguardar las escuelas y de cumplir las tareas que le correspondían a la policía, ya que según el gobierno, y como en México, ésta fue relegada tras haber sido corrompida por el narcotráfico.

“Un policía mal pagado, un policía discriminado, un policía que sabe que está exponiendo su vida y que cualquiera de estos días va a dejar a su familia desprotegida, es presa fácil de cualquier ofrecimiento por parte de la delincuencia común o por la organizada”, dice María Luisa Borjas, ex jefa de Asuntos Internos de la Policía Nacional, removida de su cargo por denunciar que el jefe del Estado Mayor Conjunto había participado en una banda que robaba autos.

Pero en vez de mejorar la calidad de la policía, el ex presidente Porfirio Lobo Sosa sacó a los militares a la calle a mediados del 2012. Al mes, ya habían asesinado por la espalda a un joven de quince años que no frenó en un retén para que su padre no descubriera que le había usado la moto sin permiso. “Ya estamos cansados de decirles que no están preparados para lidiar con la sociedad. Ellos están preparados para otros menesteres, están entrenados para matar”, denuncia Wilfredo Yanez, papá de la víctima, parado en la escena del asesinato, donde aún hay marcas de las balas que le dispararon a su hijo Ebed.

Omar Rivera, de la Asociación para una Sociedad más Justa (ASJ), indica que la ola de violencia se da en un contexto de aumento de presupuesto militar y disminución de los de salud, educación y servicios públicos. “Honduras es el segundo país que más ha incrementado su presupuesto militar en los últimos años (58 por ciento desde 2010) en América latina después de Paraguay”, señaló.

Aunque los militares tienen cada vez más poder, las muertes violentas no dejan de crecer. A pesar de que el gobierno aseguraba haber reducido el número a 69 sobre cien mil, la cifra es desmentida por la Organización Mundial de la Salud, con un informe publicado hace dos semanas, que ubica a Honduras entre los países más violentos del mundo. El informe de la OMS afirma que en realidad Honduras alcanza los 103,9 muertos por cada cien mil. En el continente, la segunda distante es Venezuela, con 57,6, mientras que Argentina ostenta 6 cada cien mil.

El contraste entre Honduras y sus vecinos inmediatos es aún más llamativo. “A dos horas de Tegucigalpa, los índices de seguridad en Nicaragua son totalmente inversos (13 homicidios cada cien mil), porque ese país se dio cuenta de que tenía que atacar el problema desde un punto de vista integral”, ilustra Carlos Sierra, coordinador del Area de Seguridad del Centro de Investigación y Promoción de los Derechos Humanos (Ciprodeh).

Para Neesa Medina, especialista en femicidios, Honduras no sólo carece de un plan integral para aplacar la violencia, sino que la alienta a través del alto nivel de impunidad que garantiza su ineficaz sisterma judicial. “El Estado no sólo promueve la violencia y el armamento a su población, sino que la perpetúa a través de la impunidad del 95 por ciento de los casos de muertes violentas de mujeres que se dan a diario”, apuntó la especialista. Según la Corte Interamericana de Derechos Humanos, el porcentaje de casos que terminan sin condena asciende a 98 por ciento cuando se trata de delitos por violación a los derechos humanos. Es que ni la fama que da ser Miss Honduras protege a las jóvenes. María José Alvarado apareció asesinada a balazos junto a su hermana hace un mes, justo el día en que debía volar a Londres para participar del concurso Miss Mundo.

Uno de los oficios más peligrosos en Honduras es el de conductor de transporte público. De acuerdo con el Comisionado Nacional de Derechos Humanos (Conadeh), más de cien choferes de colectivos han sido asesinados este año. Yeleni Cruz, usuaria habitual de dicho transporte, sabe a lo que se expone. “El impuesto de guerra es que los mareros te piden una cuota mensual para que vos puedas tener tu negocio sin ser acribillado, porque ellos tienen el control de las drogas y el control del transporte público”, describe mientras hace fila en la parada.

La violencia aqueja a toda la población, pero desde la sociedad civil afirman que practica una persecución colectiva para aprovecharse de los sectores más vulnerables. “Afecta a ciertas poblaciones como los indígenas, por las zonas con recursos naturales. Otros grupos vulnerables han sido los periodistas, abogados, líderes campesinos y miembros de la comunidad Lgtbi”, afirma Erick Martínez, del Ciprodeh.

Mientras tanto, el actual presidente Juan Orlando Hernández ha lanzado este año los Guardianes de la Patria, una iniciativa para que chicos rodeados de militares reciban educación cívica y religiosa los fines de semana. Por primera vez en su historia, el Comité de Derechos del Niño de las Naciones Unidas le envió una carta formal al presidente donde le solicita “abstenerse de implicar a niños y niñas en actividades como las visitas escolares a bases militares o los actos militares en los centros educativos”, según relata Wilmer Vázquez, director de la Red pro niños, jóvenes y adolescentes Coiproden.

En Honduras un permiso para portar armas durante cuatro años vale sólo quince dólares. Berta Oliva, fundadora del Comité de Familiares de Detenidos Desaparecidos en Honduras (Cofadeh), traza un paralelismo con las peores épocas del terrorismo de Estado. “Los mismos actores del pasado –afirma– han creado esta inseguridad para vender después políticas de seguridad.”

 

 

UNA PLACA QUE HOMENAJEABA A JORGE VIDELA EN PORTO ALEGRE TERMINO EN EL FONDO DEL RIO GUAIBA

Una manifestación de rechazo al dictador
La pieza de bronce había sido colocada en la plaza Argentina en ocasión de una visita de Videla junto al presidente de facto brasileño João Baptista Figueiredo. Hace quince años fue arrancada y nunca más se supo de ella. Fue arrojada al río que pasa por esa ciudad.

Joao Baptista Figueiredo y Jorge Videla en los tiempos de sus dictaduras en Brasil y Argentina.

Joao Baptista Figueiredo y Jorge Videla en los tiempos de sus dictaduras en Brasil y Argentina.

 

Por Gustavo Veiga


La placa que homenajeaba al dictador Jorge Rafael Videla nunca se encontró. Desapareció de la plaza Argentina, en pleno centro de Porto Alegre, hace casi quince años. Lo que ahora sí se sabe es que terminó en el fondo del río Guaíba, una especie de estuario que es a esa ciudad brasileña lo que el Río de la Plata a Buenos Aires. La historia de la placa y de la plaza se remonta a 1980, cuando el entonces presidente de facto intentó participar en un acto durante su visita oficial al vecino país. Lo había recibido su colega João Baptista Figueiredo, aquel militar de las frases brutales como “Las personas son bestias de carga que se manejan con riendas”. Los dos almorzaban en el Palacio Piratini, la sede del Poder Ejecutivo estadual, hasta que enterados de una protesta estudiantil desistieron de ir al evento. El gobierno local colocó igual la placa en reconocimiento a Videla y también reprimió la marcha de estudiantes que lo repudiaba.

Durante casi veinte años, entre el 23 de agosto de 1980 y principios del 2000, el genocida tuvo su placa en la plaza Argentina. Ni la movilización de estudiantes durante la dictadura brasileña ni los pedidos posteriores de concejales de Porto Alegre ya en democracia, ni una carta de las Madres de Plaza de Mayo dirigida al ex intendente del PT Raúl Pont surtieron efecto. Hasta que un día la pieza de bronce fue arrancada del lugar donde estaba emplazada. Las investigaciones policiales posteriores no arrojaron resultados. El gobierno estadual, que se había negado a retirarla pese a los repudios recibidos, tampoco la repuso. El hecho quedó en un limbo hasta que hace pocos días, Página/12 confirmó de una fuente política en Porto Alegre que la placa fue arrojada al Guaíba. No la robaron para vender el bronce, como se pensó en un primer momento. Se trató de un acto de rechazo postrero a Videla.

El dictador había imaginado otra despedida para su viaje a Brasil de cinco días. La noticia de su visita estaba en la tapa de todos los diarios. Aquel sábado 23 de agosto de 1980, llegó a Porto Alegre proveniente de San Pablo. En la plaza Argentina, ubicada en pleno centro y llamada así desde 1921, estaba previsto el acto donde participarían Figueiredo y Videla. La excusa era la reinauguración del espacio verde y el descubrimiento de la placa. Pero los estudiantes de la Universidad Federal de Río Grande del Sur (Ufrgs) y otras similares se movilizaron hacia el lugar para impedirlo. La represión policial los dispersó, pero no pudo impedir que se frustrara la ceremonia.

Videla regresó al país, pero su nombre quedó grabado en el bronce durante casi dos décadas en ese rincón de Porto Alegre, situado junto a la Santa Casa de Misericordia, sobre la avenida João Pessoa. Diecisiete años más tarde, el 5 de agosto de 1997, el concejal Pedro Ruas le solicitó al presidente de la Cámara Municipal de la ciudad que fuera retirada la placa que homenajeaba al militar argentino y se la reemplazara por otra en reconocimiento a las Madres de Plaza de Mayo.

En su pedido decía que “después de 21 años del golpe y a más de diez años del fin del régimen militar argentino, la remoción de la placa que homenajea la visita del dictador Jorge Videla y su sustitución por un homenaje a las Madres de Plaza de Mayo es un gesto elemental de condena a los regímenes que sepultan las libertades y los derechos del pueblo y de reconocimiento a sus movimientos que militan en nombre de valores perennes que deseamos instituir: la solidaridad, justicia, fraternidad e indignación contra la opresión”.

La solicitud de Ruas, que también acompañó el Movimiento de Justicia y Derechos Humanos (MJDH) de Porto Alegre presidido por Jair Krischke, un militante que lo fundó en 1979, nunca fue concretada. A las Madres tampoco se las escuchó. Dos de ellas, Mercedes Meroño y Elsa Manzoti, le enviaron una carta al alcalde Pont el 24 de junio del ’98 donde le escribieron que “el nombre de este asesino, uno de los más responsables de la desaparición y muerte de 30.000 jóvenes en nuestro país, no merece ningún homenaje de ningún país, es más, creemos que se ofende la dignidad de un pueblo, teniendo en su ciudad una placa con su nombre”.

Desde aquella carta hasta que se tomó conocimiento de la desaparición de la pieza de bronce, pasarían casi dos años más. La placa no se removió ni siquiera ante la presencia de Meroño y Manzoti, quienes viajaron a Porto Alegre en 1998 para un acto de repudio. Estuvieron en plaza Argentina, hicieron un minuto de silencio y la cubrieron con un paño negro. Estas noticias fueron publicadas en los principales diarios de la ciudad, Zero Hora y Correo do Povo, en aquellos años. Esos medios informaron también que el alcalde Pont (PT) “alegó que el homenaje, de acuerdo con la legislación, era parte de patrimonio histórico”. En rigor, el Instituto de Patrimonio Histórico tenía que decidir sobre el asunto. La hija de un militar brasileño que lo integraba habría sido la clave para entender la resistencia a sacar la placa.

Como en 1980, aunque no contra un dictador, en junio de 2014 volvieron las protestas a la tradicional plaza Argentina. Jóvenes opositores a la realización del Mundial en Brasil se concentraron ahí, pero a poco de marchar fueron reprimidos por un gran operativo policial. Ese día jugaban Holanda y Australia en Porto Alegre. Hubo varios heridos con balas de goma, entre ellos tres periodistas.

Tuvieron que pasar treinta años para que aquella placa-homenaje a Videla, que terminó en el fondo del río, fuera reemplazada por un símbolo dignificante de la argentinidad. En agosto de 2010, el municipio de Porto Alegre reubicó en la plaza sobre un pedestal un busto del general José de San Martín que se encontraba en otro lugar. Al lado del monumento también se colocó una placa donde consta que la iniciativa fue propuesta por el consulado y la comunidad de residentes argentinos. Ya no quedan señales del dictador en la plaza de la ciudad más importante del sur de Brasil que lleva el nombre de nuestro país.

JESUS O COMENSAL

O jornaleiro

por Talis Andrade

JB Jorge Braga JB Jorge Braga

 
A hospitalidade
era sagrada para Jesus
que ordenou
aos discípulos
dessem acolhida
aos peregrinos
 
Recorda Sodoma destruída
Ló deu guarida
a dois estrangeiros
a dois anjos disfarçados
A morada de Ló foi cercada
– Onde estão os jovens
que vieram para tua casa
Ló saiu à rua e suplicou
– Meus irmãos não façais o mal
a estes homens porque entraram
sob a sombra do meu teto
 
Quem hospedaria um marceneiro
Quem receberia Jesus
e seus companheiros
os sem terra os sem teto
os desafortunados
os libertos
dos espíritos endemoniados 
 
 


Myrria Myrria  



In Judeu Errante, livro inédito

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Papa alerta sobre as 15 doenças que atingem o Poder

lemonde.750

 

É o raio que não termina. O papa Francisco continua aproveitando qualquer oportunidade para denunciar os pecados da Cúria. Com carinho, mas também com dureza. O papa Francisco aproveitou a fala de natal para os homens que o ajudam – mesmo que nem sempre – a dirigir os destinos da Igreja para adverti-los sobre as doenças mais comuns que minam a saúde do Vaticano. Desde “sentirem-se imortais e indispensáveis” ao Alzheimer espiritual – a perda da memória de Deus –, passando pelo mundano, o exibicionismo, a vaidade e “o terrorismo dos boatos”. Uma lista de 15 doenças e seus possíveis tratamentos.

A relação não tem desperdício, portanto a seguir estão resumidas uma por uma e por ordem. A primeira das 15 doenças da Cúria enumeradas por Bergoglio em sua longa fala – apoiada em citações do Evangelho e de várias encíclicas – é a de “sentirem-se imortais, imunes” e até mesmo “indispensáveis”. Diz o Papa que “uma Cúria que não faz autocrítica, que não se atualiza e que não tenta melhorar é um corpo doente”. Francisco fala da patologia do poder, “do complexo dos eleitos”, de todos aqueles que “se transformam em donos e sentem-se superiores a todos e não ao serviço de todos”. O possível remédio proposto por Jorge Mario Bergoglio é sem dúvida marcante: “Uma visita aos cemitérios nos poderia ajudar a ver os nomes de pessoas que talvez também pensassem ser imortais, imunes e indispensáveis!”.

A segunda é a “doença da laboriosidade excessiva”. Francisco lembra que Jesus também aconselhou seus apóstolos a “descansar um pouco”. Disse que para evitar “o estresse e a agitação” é necessário “passar tempo com a família, respeitar as férias”, utilizá-las para recuperar-se “espiritual e fisicamente”. A terceira doença é a do “endurecimento mental e espiritual”. Francisco adverte sobre os que têm um “coração de pedra”, se escondem atrás dos papéis e do gerenciamento e perdem “a sensibilidade humana”, a capacidade de amar ao próximo. A quarta doença é a da “excessiva planificação e funcionalidade”. O Papa diz – em uma mensagem dirigida talvez para os mais tradicionalistas da Igreja – que são necessárias “a frescura, a fantasia e a novidade” para não fechar-se “nas próprias posições estáticas e inamovíveis”. A quinta doença é a “má coordenação”. Francisco assegura que quando falta a colaboração e o espírito de equipe – “o pé que diz ao braço ‘não preciso de você’” – é quando chega “o mal-estar e o escândalo”.

A sexta doença que Francisco diz ter detectado na Cúria é a do “Alzheimer espiritual”: “Podemos vê-lo naqueles que perderam a memória do encontro com o Senhor (…) e dependem completamente de seu presente, de suas paixões, de seus caprichos e manias; (…) convertendo-se em escravos dos ídolos esculpidos por suas próprias mãos”. A sétima doença, “gravíssima” segundo o Papa, é a da “rivalidade e da vaidade”, quando “a aparência, a cor das roupas e as insígnias de honra se transformam no objetivo prioritário da vida”. Não é preciso dizer mais nada.

A oitava das 15 doenças é a “esquizofrenia assistencial”, sofrida por aqueles membros da Cúria que vivem “uma vida dupla”, que se dedicam aos assuntos burocráticos da Santa Sé perdendo o contato com a realidade das pessoas de carne e osso: “Acreditam assim em um mundo paralelo e vivem uma vida escondida e frequentemente dissoluta. A conversão dessas pessoas é urgente”.

As próximas doenças detalhadas pelo Papa não são exclusivas do interior do Vaticano. É possível dizer que são vírus espalhados universalmente. No ponto nove, um clássico nas falas de Francisco, fala do perigo da afeição em criticar e fofocar – “irmãos, vamos nos guardar do terrorismo das boatarias!” –, e o 10 enfatiza o perigo de “divinizar os chefes”, uma bajulação vital na qual tantos baseiam sua ambição de ascender, “pensando somente no que é possível obter e não no que se deve oferecer”. A doença número 11 é “a indiferença com os demais”, muito ligada também ao egoísmo, “quando cada um pensa somente em si mesmo e perde o calor das relações humanas”. A doença seguinte – a do “rosto fúnebre” – também costuma ser mencionada por Bergoglio, um Papa habitualmente com grande senso de humor: “O religioso deve ser uma pessoa amável, serena e entusiasta, uma pessoa alegre que transmite alegria. Como faz bem uma boa dose de humor”.

O Papa encerra seu diagnóstico sobre os males da Cúria – ainda que não somente da Cúria – advertindo sobre a “doença do acúmulo de bens materiais” – número 13 –, “a doença dos círculos fechados” – 14 – e, finalmente, a do “aproveitamento mundano, dos exibicionistas”, a daqueles que “transformam seu serviço em poder, e seu poder em mercadoria para obter ganhos mundanos ou ainda mais poder”.

Não deixa de ser significativo que, além de ler a cartilha para a Cúria, o papa Francisco quis também reunir-se com os trabalhadores do Vaticano. Com eles utilizou um tom e uma mensagem muito diferente: “Quero pedir-lhes perdão por meus erros e os dos meus colaboradores e também por alguns escândalos que causaram tanto dano: Me perdoem!”.